Olá.... quanto tempo, minha primeira publicação em 2011 ... espero esta mas presente este ano.

Li esta mensagem e achei tão pela que decidi publicar aqui.... se me perguntar se esta tudo bem, eu respondo que sim, mas por dentro to tentando colher os cacos... me dou este direito de privacidade.

Poder de Sobrevivência

Por que será que nos lamentamos tanto quando nos decepcionamos, perdemos e erramos? O mundo não acaba quando nos enganamos. Ele muda, talvez, de direção, mas precisamos tirar partido dos nossos erros.  Por que tudo teria que ser correto, coerente e sem falhas?

As quedas fazem parte da vida e do nosso aprendizado dela.  Que dói, dói. Ah! Isso não posso negar! Dói no orgulho, principalmente. E quanto mais gente envolvida, mais nosso orgulho dói. Portanto, o humilhante não é cair, mas permanecer no chão enquanto a vida continua seu curso.

O problema é que julgamos o mundo segundo nossa própria maneira de olhar e nos esquecemos que existem milhões e milhões de olhares diferentes do nosso. Porém, não está obrigatoriamente errado quem pensa diferente da gente só porque pensa diferente. E nem obrigatoriamente certo. Todo mundo é livre de ver e tirar suas próprias conclusões sobre a vida e sobre o mundo.

Na vida, se nos fecharmos, se fecharmos nossa alma e nosso coração, nada vai entrar. E será que conseguiremos nos bastar a nós mesmos? Eu duvido. Não andamos em cordas bambas o tempo todo, mas às vezes é o único meio de atravessar.

Somos bem mais resistentes do que julgamos. A própria vida nos ensina a sobreviver, viver sobre tudo e sobretudo. Nunca duvide do seu poder de sobrevivência! Se você duvida, cai.

(Por: Letícia Thompson)

Faz tanto tempo que não entro aqui... já pensei em entra e sempre termino por desligar o computador sem ao menos dar uma olhadinha neste blog...

Bom , hoje sem duvida não foi um dia fácil, não começo fácil e nem muito menos termino. Pela manha recebo uma ligação da minha mãe dizendo que meu progenitorfaleceu e agora as 22h o sobrinho da minha cunhada também faleceu.

Eu sei que este é o fim de todos nos, mas dizer que é fácil mesmo que seja aquele que nunca tivemos amor, afecto, convivência como o meu progenitor seria mentira minha. Pela primeira vez conseguir senti compaixão por ele, ele que nunca chamei de pai.

O cara que nunca se aproximo de mim, que nunca compartilhar nada comigo, nunca participoude nenhum momento da minha vida, que me magoou com sua ausência.

Aquele que nunca foi a uma reunião dos pais na minha escola, que nunca me deu um presente de aniversario, que nunca ficou do meu lado nas horas mas felizes e nem nas tristes da minha vida.

Aquele que por muitos anos eu era capaz de mudar o caminho para não cruzar com ele. Aquele que nunca dava o primeiro passo e que sempre foi eu que fui procura-lo, que sempre foi eu que tentava me aproximar.

Eu não tenho nenhuma lembrança boa dele, nenhuma historia engraçada para contar, nenhuma conversa de... tipo pai e filha!

A única vez (segundo minha mãe) que ele demonstrou alguma preocupação para comigo foi quando minha mãe chego em casa, comigo no colo, ainda bebe, com as orelhas com brinco e medicamento vermelho para não inflamar e ele ficou P da vida achando que minhas orelhas estavam a sangra.

Mas alguma outra preocupação????? NÃO!

Mas uma vez ele calou meus sentimentos, não me dando oportunidade de dizer nada sobre meus sentimentos.

Fui ao velório, não consegui olhar para ele , ali diante de mim, parado, sem poder dizer nada e fugi, mas não fui capaz de me aproximar... muitos sentimentos invadiram minha alma naquele momento, magoa, raiva, compaixão, pena, fúria e ate amor.

Mas uma vez estava eu ali... sozinha e ele não estava , como nunca esteve ao meu lado!

Preciso adormecer, descansar, tentar esquece aqueles que por muitas ficou esquecido em minha vida!

Acho que agora já chega.... já desabafei, já disse algumas coisas aqui... deve ser o suficiente...